domingo, 12 de março de 2006

Mãozinha

É... A mão não agradou muito. Mas, enfim... Ela continuará aí por algum tempo. Tentei fazer um template bacanérrimo mas "errei a mão"¹, fazer o que? Estejam certos de que essa foi a idéia menos cretina pro template que me passou pela cabeça nos ultimos dias. Agora será assim até que tenha disposição para pensar sobre isso novamente. (...)
As vezes penso que deveria estar escrevendo coisas emotivas sobre o exato momento em que estou vivendo. Algumas "mudanças" importantes acontecendo. Mas sabe, em primeiro lugar não pretendo usar este espaço como uma agenda de acesso público onde meus sentimentos estarão acessiveis a um clique do mouse, prontos para serem consumidos; em segundo lugar, como a maioria das coisas escritas sob circunstâncias "limite" têm prazo de validade mais curto que o normal, provavelmente em um mês ou dois o post já seria ridículo. Algumas coisas são até interessantes e dariam de fato posts louváveis. Eu poderia, por exemplo, falar sobre a inusitada situação de comprar o meu primeiro jogo de panelas! Poxa vida, isso é que é subversão! Acredito que também "daria" algo bom falar sobre as coisas pitorescas que encontramos ao empacotar o guarda-roupas. Finalmente creio também que seria hilário comentar sobre os ensaios para a minha formatura... Isso, ensaios. "Quer dizer que no final é só uma encenação?" É, faz sentido. Mas preferi deixar como está. Sobre a formatura falo depois que acontecer. Sobre as outras coisas, também. Tá bom que no momento estou me sentindo meio esquizofrênico num blog não divulgado. Mas é um bom exercício. Treinar em frente ao espelho antes de falar ao público. Não sei por quanto tempo isto² ficará sem atualização. Até lá, algumas dicas: 1 - Manere o uso do orkut; 2 - Aproveite os ultimos dias do verão (você vai sentir falta); 3 - Ouça mais David Bowie

Bowie - Changes (Album: Hunky Dory)

I still don't know what I was waiting for
And my time was running wild
A million dead-end streets
Every time I thought I'd got it made
It seemed the taste was not so sweet
So I turned myself to face me
But I've never caught a glimpse
Of how the others must see the faker
I'm much too fast to take that test

Ch-ch-ch-ch-Changes
(Turn and face the strain)
Ch-ch-Changes
Don't want to be a richer man
Ch-ch-ch-ch-Changes(Turn and face the strain)
Ch-ch-Changes
Just gonna have to be a different man
Time may change me
But I can't trace time

I watch the ripples change their size
But never leave the stream
Of warm impermanence and
So the days float through my eyes
But still the days seem the same
And these children that you spit on
As they try to change their worlds
Are immune to your consultations
They're quite aware of what they're going through

Ch-ch-ch-ch-Changes
(Turn and face the strain)
Ch-ch-Changes
Don't tell t hem to grow up and out of it
Ch-ch-ch-ch-Changes
(Turn and face the strain)
Ch-ch-Changes
Where's your shame
You've left us up to our necks in it
Time may change me
But you can't trace time
Strange fascination, fascinating me
Changes are taking the pace I'm going through

Ch-ch-ch-ch-Changes
(Turn and face the strain)
Ch-ch-Changes
Oh, look out you rock 'n rollers
Ch-ch-ch-ch-Changes
(Turn and face the strain)
Ch-ch-Changes
Pretty soon you're gonna get a little older
Time may change me
But I can't trace time
I said that time may change me
But I can't trace time


Notas:
1 - Tá, é uma piada infame, notada por mim a posteriori
2 - Ver: O homem bicentenário

quarta-feira, 8 de março de 2006

Pra começar...

Escreverei de improviso. Não preparei nada para a ocasião... rã rã...
Bem, criar um blog é sempre uma decisão importante. Ou pelo menos é sempre uma decisão. Blogs não são criados compulsoriamente nem são exigidos no seu curriculum vitae. Tudo bem que meia dúzia de anos atrás, quando os blogs eram a expressão máxima da comunicação pela internet, criar um "diário virtual" era estar realmente na rede. Mas febre passou, chegaram os fotologs, e agora já dão os primeiros passos os videologs. Os blogs se tornaram como lugares nostálgicos da internet. São como os antigos salões de dança com cortinas, poltronas estofadas em veludo e detalhes em gesso nos tetos. Agora blogs são lugares de memória onde antigos amigos se encontram pra falar dos Golden Years. Da época em que as palavras ainda tinham vez na internet. Mas a sensação não é desagradável. É como aquele bar bacana que frequentávamos há anos e que, de repente, tornou-se o bar da moda. Com o excesso de pessoas, o lugar torna-se insuportável e deixamos de visitá-lo. Algum tempo depois as pessoas esquecem-no e então os bons filhos - os verdadeiros frequentadores - podem retornar para sessões periódicas de saudosismo. É assim que me sinto retornando ao universo dos blogs. Do primeiro, lá se vão quase 6 anos. Do último, há mais de 2 anos sem atualização, ainda resta seu corpo já sem vida. Espero que desta vez seja prazeiroso e não seja breve. Agora, afinal de contas, não há mais pressa, pois estamos no porto seguro daqueles que foram engolidos pela História e que padecerão eternamente na atemporalidade, afastados das necessidades de todo vanguardismo.