quarta-feira, 27 de maio de 2009

Embalado a vácuo


Estou vazio. Meus dedos estão murchos, enrugados como se tivessem sido embebidos por cem mil anos na mais morninha água. Meu cérebro escorre pelo nariz, como ranho, com o ranho, como ranho. Torço com a força que eu não tenho meus pensamentos e só o que pinga miseravelmente é um nada sem dor e sem cor. Está aberta a temporada de caça-palavras, pois a estação do silêncio chegou. Por deus. Sou feliz por ter meus livros já escritos na estante.

Um comentário:

  1. Calma meu amigo, relaxe, a inspiração tá bailando pelo ar.
    Basta deixarmos cair os filtros, essa a maior dificuldade.
    Um forte abraço.


    ps: Depois desse perfil não consigo mais postar comentários.

    ResponderExcluir